terça-feira, 29 de março de 2011

OUTRO "FILHO SEM REGISTRO"! (titule você o texto, ora!)


Pedi que ela continuasse aquele poema...
Não sei se assim o fez. Ora, citara o titulo dele em seu texto. As suas colocações me tiraram o chão, o rumo, o prumo e cortaram os meus passos. Agora me via nua, nua de pensamentos, isenta de qualquer ideia.
Indignada me pergunto: PORQUE PAREI PARA ESCREVER ISTO?! – olha só o emaranhado de sentimentos me envolvendo novamente... Debruço-me rente a mesa, e ouso pedir que recitasse pra mim... Sua resposta? – Bem, nem sempre ouvimos aquilo que queremos...
Devo contentar-me com um “talvez”? Ora, somos reflexos das nossas escolhas, e vivemos assim, se arrependendo (ou não), do resultado das tais escolhas. Certas? Erradas? Justas? Injustas?
Não, obrigada. Não gosto de nada que seja metade! Dito isto, fica assim: Esperarei... E escolho não me acomodar com o seu “talvez”.
É... As coisas boas ficam melhores, quando agente tem medo  que elas não aconteçam.




Caém, 29 de março de 2011 - 23:05
Tarcila Santana

segunda-feira, 28 de março de 2011

OUTRO POEMA SEM NOME! E daí ?!


Antes que comece a ler, peço que crie a minha imagem.
Veja-me de pé, com olhar fixo em você. Neste olhar, o brilho de quem suplica algo, (algo que eu não sei o que é...) ainda no meu olhar, sinta o fervor do meu sangue, junte ao movimento das minhas mãos (e estas, estão apontando pra ti, como sinal de CULPADO!). Só então, entenderá (não toda) a fúria com que escrevo outrora. Caso contrario, nem inicie esta leitura.
Segunda-feira, dia 28 de março de 2011, ás 12 horas e 12 minutos.
Dia nublado.
O que espera de mim?
Digo o que sinto.
Digo o que acho.
Nada posso fazer se o que digo, não é aquilo que queres ouvir!
Parece algo revoltante, mais... REVOLTA MESMO!
Ando (literalmente), e me deparo com marionetes!
Cansei de seres que se dizem “pensantes”, quando na verdade não passam de reles mortais que acreditam numa verdade absoluta! E que usa a palavra “DIFERENTE”, como a diferença! Ahh... Entendam como quiser!
Se o que procuro, ninguém me responde,
Porque acha que tens o direito de me dizer para onde vou?
Se te contentas em fazer o mesmo caminho que os teus antepassados, o problema é todo seu! (ISSO! ESTOU MESMO REVOLTADA!)
Aqui abro uma pausa.
Pronto, me recuperei... e penso que não foi bom dar esta pausa.
 12 horas e 37 minutos. Atrasada pra ir ao colégio.
Despeço-me de algumas pessoas, e elas me dizem: “Boa tarde”...
Pausa para algumas gargalhadas...
Não é só isso o que tenho pra dizer.

sexta-feira, 25 de março de 2011

FLORZINHA ORDINARIA


‘’ Um dia caminhando pela praça,
algo me chamou atenção.
Ela era vermelha e diferente das outras,
olhava-me com piedade.
Aquilo me incomodava!
- Porque ela tinha que ser diferente das outras,
logo enquanto caminhava pela praça?
Não! Eu não admito que algo tão insignificante
me incomode tanto!
Porque meu Deus?
- Ela não tinha nada, a não ser a sua insignificância...
FLORZINHA ORDINARIA!”

[Tarcila Santana]

TRATA-SE DE UM DESPEJO?!

- Maria, sabe aquele carro bonito?
Leve pra você, eu não quero mais!
Ah! Aproveita e passa naquela loja que
reservei o vestido vermelho, e diga a
vendedora que desistir de comprá-lo.
Vá também à Búzios, e disfarça
o contrato da casa...
Jogue fora minhas roupas, minhas passagens
e meu violão.
Diga a meu marido que quero o divorcio!
E aí Maria, o que achas?
- Será que consegui ser livre?

[Tarcila Santana]
 












SUA CULPA


Esta noite eu dei de soluçar.
- Culpa sua!
Beleza violenta, que me faz lembrar
De algo que nunca existiu!
Criar coisas que ninguém viu...
- Chega a ser indecente da sua parte, sabia?
- Despertar admiração de quem não te conhece...

[Tarcila Santana]

INFERNO


-“Lá vou eu, pro meu inferno”.
Indagava o bêbedo, me deixando curiosa...
De que falaria ele?
- Realidade vil em que vivia, ou sua mulher?
Incomodava...
- O inferno era dele e não meu!
(aquele cadáver ambulante!)
Porque repetis tal frase?!
- Não cabe a mim essa certeza;
Algo o conduzia, ali, em sua vileza,
Deixando em seus rastros a resposta:
Todos nós, em algum momento,
VISITAMOS NOSSO INFERNO!














[Tarcila Santana]

POEMA SEM NOME - PARTE I


Chorei de alegria.
Não sentia, a não ser
o  “baticum” do coração.
Nada restava.
Eu e o meu “eu de dentro”
de tanto conversarmos, descobrimos a paixão
e  apesar de não ter tudo,
ali, não nos faltava nada .  

[Tarcila Santana] 



















AMOR INEXPLICAVEL


Amor arquitetado por semideuses,
que por ventura em seu empíreo,
não sabia o que era amar...
Trivial amor.
Cético.
Esmo.
Indefinível.
Cósmico.
Descrevê-lo seria,
Fenecer a queima-roupa.
e já que não adianta,
Resta-me, ostentar o titulo
de amor normal.

(Tarcila Santana)