sexta-feira, 25 de março de 2011

INFERNO


-“Lá vou eu, pro meu inferno”.
Indagava o bêbedo, me deixando curiosa...
De que falaria ele?
- Realidade vil em que vivia, ou sua mulher?
Incomodava...
- O inferno era dele e não meu!
(aquele cadáver ambulante!)
Porque repetis tal frase?!
- Não cabe a mim essa certeza;
Algo o conduzia, ali, em sua vileza,
Deixando em seus rastros a resposta:
Todos nós, em algum momento,
VISITAMOS NOSSO INFERNO!














[Tarcila Santana]

Um comentário:

  1. Bela composição... E no seu seio feroz a vida conduz os bichos homens e mulheres para o paraíso das divagações...
    E se n fosse as divagações.. O que seria de nós mortais diante de tanta confusão mental?

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