domingo, 1 de maio de 2011

ÚNICO SER.

"Quando é solicitado, pode ser que falte coerência...”
A vida é cheia de surpresas... Cheia de surpresas GRANDIOSAS! As quais podem revirá-la de tal forma, que nem os sábios literários poderiam descrever...
Lispector talvez sim!
Fala-se muito de 'pessoas estrelas' cadentes, ou sabe-se lá o que mais... PESSOAS são PESSOAS! Nada de ‘sub classifica-las’!
Enquanto há uma busca frenética para entender, compreender o SER HUMANO, um único SER, chega e mostra que, às vezes, não é preciso entender nem compreender NADA, basta SENTIR!
Princípios, ideias fixas... Já não são tão certas, seguras...
'Será que é possível amar conhecendo uma pessoa 'teoricamente'?' Essa indagação sempre esteve presente e um único SER, provou que sim, É POSSÍVEL!
Um único SER foi capaz de, em poucos dias, despertar algo adormecido, apagado, esquecido, largado num cantinho qualquer da alma e do coração! Sim! SERES HUMANOS ainda podem ser HUMANOS!
Um único SER domina pensamentos! Muda concepções! Encanta com cada palavrinha... Um único SER...
Certas surpresas GRANDIOSAS tornam a vida ingrata... Como pôde trazer um único SER num momento inapropriado? Momento esse que, infelizmente, não é tão possível jogar tudo para o alto e sair correndo! E ainda porque não há o que jogar!
Caso houvesse condições para fazê-lo, a VOLTA e o ENCONTRO seriam mais certo que as EXATAS!
                                           
 À TARCILA SANTANA 



Por Dani Nakatake - Texto recebido por mim, com enorme prazer e lagrimas nos olhos.  Ironicamente, me faltam palavras nesse momento.
Sim. - "O medo mora perto das ideias loucas..." 
Oceano nenhum me separa de você.
Domingo, 1 de maio/2011


sábado, 30 de abril de 2011

A CARTA.

Aqui jaz um coração dilacerado que não tem muito o que dizer. Envio-te essa carta, para que possas entender o motivo da minha partida.
Selo meu cavalo e o apronto para o mundo; minhas armas estão desgastadas; minha força já não é mais a mesma; os meus pés não se aquietam. Ficar, não saciaria essa fúria.
Meu bem, agora estou partindo... Não te preocupes, ficarei aqui por perto – Família, amores, amigos: Não chorem.
A “menina do meu olho” sangra, a “menina do meu coração” geme por essa ‘fuga’.
Não compreendes que meu lugar não é aqui?!
Quero que o meu descanso seja eterno, até o momento em que eu acordar e olhar novamente o que está a minha volta.
Que as minhas palavras, tenham significado, não para o mundo, mas, para mim!
Que no decurso dos meus dias, eu possa vencer não só as barreiras, mais as montanhas que insistem em me cortar os passos.
Quero ser profunda em minhas palavras, de modo que elas faltem às vezes. E que essa falta não me tape os ouvidos, não me faça calar.
Meu bem, agora estou partindo... Aqui em minhas mãos, jaz uma espada enferrujada – Eu preciso usá-la! Não há campos de batalha aqui!
Posso escrever as palavras mais tristes hoje. Não é nada pessoal meu amor, entenda: Não da pra ouvir o que meu “Eu de dentro” diz, sendo que TODOS vocês gritam por algo que não acredito! O meu silêncio suplica, chora - quer falar!
Meu bem me perdoa, mais preciso ir...
Olhe novamente essa espada – Com ela feri leões e travei as maiores lutas. A grande batalha está por vim – aquela que sempre temi; a qual enfrentarei o pior inimigo; uma luta de anos; uma briga diária: Enfim, ficarei frente a frente COMIGO MESMO .
Na armadura que carrego, tem escrito que para ser feliz, precisaria compreender (e talvez, sacrificar). Olha só que ironia: Terei que exterminar por fora, para encontrar o de dentro, e é justo o de ‘dentro’ que me faz feliz.
Gostaria de me justificar ainda mais – meu coração está cheio ; me faltam argumentos. Ora furtivamente, ora estrepito; Não tem volta.
Meu bem, agora estou partindo...



Aqui jaz, uma eterna amante das palavras.
Adeus.




Tarcila Santana
Sem comentários - 30 de abril/2011

NÃO LEIA !


Não leia,
Não leia,
Não leia.
Não continue a L
Não continue a LE
Não continue a LEI
Não continue a LEIT
Não continue a LEITU
Não continue a LEITUR
Não continue a LEITURA
SER HUMANO DESOBEDIENTE! 


Tarcila Santana
manhã de sábado, 30 - abril/ 2011

sexta-feira, 22 de abril de 2011

DO OUTRO LADO DO MUNDO ...

Como é difícil começar um texto onde não se tem a certeza do seu fim.
Bem, acontece que do outro lado do mundo, necessariamente: Japão – Existe dentre tantos, um ser inumerável.
- Querendo ter assunto para essa escrita, pergunto: “Como gostaria de viver um romance?” – Ela, se auto titulou de “seca”, e que não se permitia pensar em algo que nunca vivera. Ahhhh, eu não aceitei! Ora, entendi.
Existem pessoas, (não sei se esse era o seu caso...) que não conseguem mais viver um relacionamento de “para sempre", de amores praticamente indestrutíveis, de um romantismo exacerbado. Humanos, são vulneráveis quando não estão “alicerçados” quanto ao que sentem. Ficamos frágeis.
Enfim, não pensem que irão ficar sem historia. Eis que surge ao longe, uma insinuação modesta de que iria tentar... E assim o fez. Começara da seguinte forma:
  “ Imagino agora, o dia da minha volta para Brasil...
Na sala de espera para embarcar, uma pessoa esbarra em mim derrubando as coisas que trazia nas mãos... Fico meio ‘passada’ com a situação... Um tanto brava...
mas não xingo, apenas lanço um olhar fulminante do tipo: "PRESTA MAIS ATENÇÃO, CARAMBA!" Recolho minhas coisas e aguardo o momento de ir para o avião... (toda a situação já era tensa, pois morro de medo de voar). Acomodo-me na poltrona, e quando dou por mim, o ser desastrado senta-se ao meu lado!
Penso: "PRONTO! AGORA QUE A VIAGEM SERÁ MAIS LONGA QUE O NORMAL"!
Passado alguns minutos, com o avião já em movimento, a “dita”, puxa conversa...
Fico meio que na defensiva e respondo ‘silabicamente’...
Agora, me via gargalhando e contando fatos de minha vida!
(Não acredito em "amor a primeira vista" e sim "amor ao primeiro contato"...)
Pela primeira vez, não durmo a viagem inteira e me encanto por alguém que horas atrás eu preferia que não tivesse cruzado meu caminho...
Chego ao rumo da viagem, uma despedida contida e uma pequena vontade de um reencontro...
Nada é marcado, nem telefone trocado...
Dias depois, num lugar qualquer da Av. Paulista, mais um esbarrão, e desta vez, o sorvete que acabara de comprar e nem havia saboreado ainda, vai ao chão...
Antes mesmo de pronunciar o "caramba!" que passou pela mente, olho, vejo, o coração dispara, as pernas tremem, as mãos suam: Era o mesmo ser!”.
Assim, ela acaba o romance da sua vida.
Mais tarde, talvez eu até ficasse confuso, pois nada saberia de historias de amor... Quem fui eu? – Além de uma pobre alma, que clamo o óbvio. Não há muita coerência nesse tipo de texto, aliás: não há coerência em nada aqui! Mentalmente, durmo. Acordo meio assustada, pois tudo que está em volta, não volta mais... (Ou seria “não gira mais”?! – Não sei...).
Ô menina, veja bem... Há uma coisa boa nisso tudo, (e eu não sei o que é. Ainda não...) talvez necessite de um outro olhar, ou até mesmo, um “terceiro esbarrão”.
Cá entre nós: Algo que me frustra – Saber que isso possa ser realidade, porem, não nos permitimos viver! (E se nos permitimos: Com quem viver?) Falta GENTE no mundo! 
(E sobra gente, do outro lado do mundo...)


Tarcila Santana
quinta-feira, 21 de abril/2011
(Porque não há limites, nem quando 
se estar do outro lado do mundo: -Japão !
ANATA WA TOKUBETSUDA
(Para, Dani Nakatake) 


segunda-feira, 11 de abril de 2011

ESTE REALMENTE NÃO TEM TITULO.

Há dias venho tentando escrever algo que transmitisse o que sinto.
Manhã de segunda-feira, 11 de abril de 2011. Leio o seu texto (que texto!).
Quando?!- Em que data, em que dia, ano, século, em que diabos me emaranhei nesse Vesúvio de palavras?! Ora, não me pergunte sobre o que estou falando! Alias, do que estou falando mesmo? – Bem, talvez saiba. Talvez não. Talvez sobre mim- sobre o que acredito e deixei de acreditar. Talvez sobre você - sobre o impacto que causa na vida das pessoas. Talvez a junção disso tudo. Talvez sobre as minhas confusões, talvez o que tenho pra dizer não se resumam em palavras, ou simplesmente não tenha nada a dizer.
Crio coragem, e calo. Vou, e calo. Calo e calo. Algo que me empurra, ora, me retém. ALGUEM POR FAVOR... EI MOÇA! ALGUEM! – me ajuda a encontrar o caminho que me leva até você!
Não, espera aí, volta aqui... Responde: Quem te deu o direito de invadir a minha noite e encenar em meus sonhos?
Volte, não vai sair assim! Ainda não terminei: Quem te deu o direito de me fazer sonhar?! Entenda.
 Vem cá, é pedir demais aquele pôr do sol na roça? Aquele chá quentinho na janela - olhando os chuviscos de chuva que ameaçam inocentemente cair...?
Quer dizer, talvez seja.
Gente! Despenquei agora. –Deus que sacode foi esse?
Ninguém me responde.
Já que o mundo se cala. Falo eu! – disponho de mim para intrigar a quem ler.
Valha-me Deus! Agora chega!
- Quero uma reforma na parte interna do meu peito, com direito a vassouras, rodos, flanelas, águas, pintores, pedreiros, e começo tudo de novo, só que agora, do começo. Isto fica por sua conta! Faça.
Nessa infinidade, que pode erigir os meus pensamentos, aprendi a gostar de cada gramatico movimento seu. É da delicadeza cravejada de sorriso, que encontro em ti, o sentido real de liberdade.
- Porque a minha glória é instigar tudo o que está quieto. Tudo que está implícito. 


Tarcila Santana
Depois de um telefonema pra lá de agradável...
Noite de segunda-feira, 11 de abril de 2011

ACOMODADOS SERES !

Em longas passadas rumo a memoria,
Debruço-me rente a mesa e ouso piamente a pensar:
“Alexandre o Grande, seria segundo os senhores (e senhoras) do saber histórico: Pai da logica.”
- Alexandre!- Explique-me a lógica do amor,
O pensamento questionador humano,
Explique-me também, o motivo de tais perguntas...
(Ele pode ter sido TIO, mais Pai - Nunca!)
Parece loucura aos olhos dos mortais, tantas indagações.
- Meus caros, que posso eu fazer,
 se fora concedido a nós, o direito da duvida, do “porque”?
Que culpa tenho eu, de colocares as mãos sobrepostas a uma sacada?
Que culpa tenho eu, se a tua verdade pra mim não vale nada.
- Acomodados seres, que acreditam numa verdade absoluta!
Acomodados seres, que dizem: BOM, quando esta RUIM!
Acomodados seres, que viajam num acomodado sossego sem fim ...


Tarcila Santana -
Segunda-feira 11 de abril de 2011


sexta-feira, 8 de abril de 2011

VENDAVAL


Tão forte o vendaval interno, que chega a ser irônico.
Engraçada a agua que cai do céu esta noite.
Queimou o poste, e me deixou sem luz.
Lavou a rua, o banco e a alma...
Me deixou com medo, porque os meus pés já não se moviam..
E eu pensei: PARA! – mais não era aquilo que queria..
Pedia: lava, lava, lava esta saudade.. leva contigo. 

     







Tarcila Santana - 08 de abril de 2011